Trazer os textos em diálogo com e constituindo o que afirmo se organizar como um éthos investigativo, considerando o universo de pesquisas com (sobre/para) crianças, implica assumir que Percursos investigativos em pesquisas com (sobre/para) crianças na Educação Infantil se produz, acima de tudo, como um chamamento à criação. A construção desse éthos não implica reprodução linear de procedimentos e estratégias, mas a construção autoral de práticas que respondam às singularidades de perguntas e problemáticas igualmente autorais, tal como exige a artesania da prática de se fazer pesquisa. Como provoca a própria epígrafe que dá início a esta apresentação, por mais que Percursos seja organizado em torno da apresentação franca e aberta de práticas investigativas, é especialmente quando assumido por aquilo a que ele nos convoca quanto à criação de modos de fazer investigativos próprios, na direção de um éthos que não renuncia, mas antes encontra formas de, a cada vez, fortalecer aspectos éticos, dimensões narrativas (em suas múltiplas linguagens) e afirmar rigorosa e corajosamente escolhas, que ele amplia sua força. Nada, pois, a ser imediatamente reprisado, mas acima de tudo a ser tomado fagulha, como lampejo para a composição de algo único e irrepetível.
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